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Lexa e o ódio gratuito das redes sociais


Quando Lexa despontou nas rádios com o hit "Posso Ser", em janeiro de 2015, todos sabiam que uma enxurrada de comparações e críticas por conta dos fãs de outras artistas do mesmo gênero surgiriam.


Isso porque a carioca não só foi contratada pela ex-empresária de Anitta, Kamilla Fialho, como também por sua ex-agência como um todo, a K2L. Além disso Lexa passou por um processo de lapidação bem semelhante ao da dona do hit "Deixa Ele Sofrer": teve aulas de dança, canto, media training, aquecimento vocal, tudo para que pudesse se lançar já com uma postura formada.


Para completar o casulo, Lexa acabou trabalhando com os mesmos produtores e compositores desta e de outras estrelas atuais, como Ludmilla e Valesca, além de estar na mesma vertende pop delas, o popfunk, mistura do gênero com o funk melody. Casualidade, claro, é muito comum compartilhar equipe técnica.


Esse amontoado de situações, das quais ela não tem absolutamente nenhuma culpa ou erro, acabou gerando um movimento bastante chato nas redes sociais: o ódio gratúito a ela. Em cada publicação dela em seu Facebook, Instagram ou Twitter pode se ver várias pessoas desejando coisas negativas, taxando-a de cópia e coisa pior.

(Foto: divulgação)


A questão é que Lexa nunca fez nada para isso, pelo contrário, sempre que perguntada foi completamente cordial, até disse admirar as demais artistas e chegou a levar Valesca para cima do palco com ela. Mas parece que não foi o suficiente. As comparações e provocações continuam. Porém continua também seu sucesso, que tem crescido a cada música: "Para de Marra" consolidou-a no mercado e "Disponível" deve seguir o mesmo caminho. Em uma época onde o ódio gratuito é tão bizarramente normal e ofender os artistas dos quais não se gosta é acessível nas redes sociais, Lexa não deve se importar. Apesar dos pesares, seu caminho continua promissor e o sucesso ainda deve durar muitos anos.

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